Investigações epidemiológicas a respeito dos determinantes sociais na saúde tomaram novo impulso na última década. As tendências globais de incidência e mortalidade das principais doenças crônicas de adultos (e.g. cardiovasculares, diabetes) acompanharam as modificações sociais que ocorreram desde a última metade do século XX. A distribuição populacional de seus principais fatores de risco está relacionada ao impacto desigual dessas transformações nos diferentes grupos, definidos segundo estratos socioeconômicos, étnico-raciais e de gênero. Temos conduzido investigações sobre doenças crônicas de adultos, cuja associação com os determinantes sociais da saúde ainda é pouco estudada no Brasil. Com a participação direta da líder desse grupo de pesquisa, foram publicados cerca de 30 artigos científicos, tendo os determinantes sociais de saúde como foco principal e a base de dados do Estudo Pró-Saúde, coorte de funcionários de uma universidade pública do Rio de Janeiro. Mais recentemente, a líder do grupo esteve envolvida com análises dos dados da PNAD 2010 para a investigação da influência de indicadores de posição socioeconômica na realização de mamografia no país. No âmbito da docência, a líder do grupo coordenou e foi docente, bem como outros integrantes, entre em 2005 e 2007, de curso de pós-graduação, especificamente voltado para os aspectos epidemiológicos dos determinantes sociais de saúde. Foi o primeiro curso sobre o tema no país, atendendo alunos de outros Estados, além do Rio de Janeiro.